PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO UNIÃO

Espaço de convívio e troca de idéias em prol do meio ambiente. Mantido pelos professores, funcionários e alunos do Colégio União de Piatã

QUERIDOS ALUNOS.
ESSE ESPAÇO É NOSSO, SEJAM BEM VINDOS
.







Grupo 2

http://www.youtube.com/watch?v=7xY1sET14Fc ep3

Grupo 2

http://www.youtube.com/watch?v=FuHhlzNdqE8 Ep1 http://www.youtube.com/watch?v=3nUzP-qFL24 Ep2
Trabalho de Química Grupo 3 http://www.youtube.com/watch?v=VD5pbBipxXQ
http://www.youtube.com/watch?v=VD5pbBipxXQ

Trabalho de Química (2° Unidade) do Grupo 1.

Link do Video: http://www.youtube.com/watch?v=ERjDAKWymOg

Trabalho do Grupo 2

Órgãos fiscalizadores da água

O profissional que atua em vigilância de qualidade da água necessita conhecer:

· As possíveis fontes dos diversos contaminantes passíveis de encontrar na água;

· O significado dos parâmetros para a saúde humana e os agravos à saúde decorrente da ingestão de água contendo substâncias em concentrações superiores às permissíveis;

· O significado dos indicadores de qualidade microbiológica, sua importância e suas limitações.

Política de uso da água: captação, distribuição e descarte.

Captação

As obras de captação são aquelas realizadas para coletar de modo adequado as águas naturais de nascentes, represas ou depósitos subterrâneos (mananciais), elas variam conforme as condições locais, hidrológicas, topográficas e, para as águas subterrâneas, também segundo condições hidrogeológicas.

A captação é a primeira unidade do sistema de abastecimento de água e do seu constante e bom funcionamento depende o desempenho de todas as unidades subsequentes. A concepção de uma unidade de captação deve considerar que não são admissíveis interrupções em seu funcionamento. A concepção e a escolha do local de captação da água devem:

  • Assegurar condições de fácil entrada da água em qualquer época do ano;
  • Assegurar, tanto quanto possível, a melhor qualidade da água do manancial;
  • Garantir o funcionamento e a proteção contra danos e obstruções;
  • Favorecer a economia das instalações;
  • Facilitar a operação e manutenção ao longo do tempo;
  • Planejar com cuidado a execução de estruturas junto ou dentro da água, já que sua ampliação é geralmente muito trabalhosa;
  • Prever proteção contra inundação.

Captação de águas superficiais

Na elaboração de projetos de captação de águas superficiais, várias de águas características quantitativas e qualitativas dos cursos d’água devem ser avaliadas. Algumas das mais importantes são:

  • Levantamento de dados hidrológicos da bacia em estudo ou de bacias próximas;
  • Levantamento de dados fluviométricos do curso d’água em estudo e informações sobre as oscilações de nível de água nos períodos de estiagem e enchente;
  • Características físicas, químicas e bacteriológicas da água;
  • Localização, na bacia, de focos poluidores atuais e potenciais.

É importante salientar que a escolha do local deve ser antecedida da avaliação dos seguintes fatores:

  • Distância da captação à estação de tratamento de água;
  • Eventuais custos com desapropriações;
  • Necessidade de estações elevatórias;
  • Disponibilidade de energia elétrica para alimentação de motores;
  • Facilidade de acesso.

A captação é composta geralmente por:

  • Barragens ou vertedores para manutenção do nível ou para regularização da vazão;
  • Órgãos de tomada d’água com dispositivos para impedir a entrada de materiais flutuantes ou em suspensão na água;
  • Dispositivos para controlar a entrada de água;
  • Canais ou tubulações de interligação e órgãos acessórios;
  • Poços de sucção e casa de bombas para alojar os conjuntos elevatórios, quando necessário.

Captação de águas subterrâneas

a) Do lençol freático

  • Captação de fonte aflorante (ou de encosta) - São utilizadas caixas de tomada convenientemente protegidas que, instaladas no local do afloramento, recolhem diretamente a água do lençol, ou indiretamente através de uma canalização simples perfurada ou com ramificações que penetram o lençol adentro.
  • Captação de fonte emergente - É utilizado geralmente um sistema de drenagem subsuperficial, denominado de galeria de infiltração. A solução consiste de um sistema de drenos, que termina em um coletor central, através do qual a água é encaminhada a um poço.

Alguns cuidados fazem-se necessários na instalação dessas captações:

  • As caixas de coleta devem possuir abertura de inspeção com tampa e extravasores e tubulações de limpeza;
  • A área em torno da caixa deve ser isolada, para impedir a proximidade de pessoas estranhas e animais;
  • No caso de existirem nas proximidades áreas de cultivo, deve ser vedado o uso de adubos de origem animal ou produtos tóxicos que possam ser carreados para o sistema.
  • Poço Raso ou Freático (em alguns locais denominado de “cisterna”) - Escavação circular, geralmente de 0,80 a 2,00 m de diâmetro e com profundidade de acordo com a localização do lençol freático.

Sua localização deve atender a alguns requisitos básicos:

  • Favorecer o afastamento de água de chuva;
  • Situar-se próxima ao local de consumo;
  • Localizar-se o mais longe possível e acima de qualquer fonte potencialmente poluidora;

A proteção da qualidade da água requer os seguintes cuidados:

  • A caixa do poço deve ultrapassar o nível do solo;
  • Um montículo com caimento para fora deve circular a caixa do poço;
  • As paredes devem ser impermeabilizadas até 3 metros da superfície do solo;
  • A cobertura deve ser com tampa selada, com caimento para fora;
  • A abertura de inspeção deve ser de aproximadamente 0,60 x 0,60 m, possuindo tampa selada com argamassa fraca;
  • A escolha do sistema de extração de água a ser utilizado deve ser cuidadosa.

b) Do lençol confinado

  • Poço profundo ou artesiano – A escavação dos poços profundos exige mão-de-obra e equipamentos especiais.

São as seguintes as etapas para a construção do poço:

  • Operação de perfuração: utiliza diferentes métodos (percussão, rotativo, ar comprimido), dependendo da profundidade e diâmetro do poço e da natureza do terreno;
  • Instalação da tubulação de revestimento: o revestimento destina-se especificamente a suportar desmoronamentos e a impedir a entrada, no poço, de água com características indesejáveis;
  • Colocação de filtro: os filtros são peças tubulares perfuradas, colocadas no prolongamento dos tubos de revestimento e junto às camadas geológicas que contêm água, de modo a evitar a presença de materiais indesejáveis na sucção;
  • Cimentação: enchimento colocado entre a parede natural do terreno e a tubulação de revestimento para impedir a passagem da água da superfície;
  • Teste de bombeamento: teste efetuado para avaliar as condições hidrodinâmicas do aquífero, como vazão máxima, rebaixamento do nível da água etc.;
  • Instalação do equipamento de bombeamento.

Distribuição

O sistema de distribuição é composto por dois conjuntos de unidades: Reservatórios e Redes de Distribuição.

Reservatórios

Os reservatórios de distribuição permitem armazenar a água para atender às seguintes finalidades:

  • Atender às variações de consumo;
  • Atender às demandas de emergência;
  • Manter pressão mínima ou constante na rede.

O reservatório pode ser posicionado de forma a suprir as horas de maior consumo e ainda contribuir para diminuir os custos com a rede de distribuição. Os reservatórios permitem a continuidade do abastecimento quando é necessário interrompê-lo para manutenção em unidades como captação, adução e estações de tratamento de água. Podem também ser dimensionados para permitir o combate a incêndios, em situações especiais, em locais onde o patrimônio e segurança da população estejam ameaçados.

Tipos de reservatórios

Os reservatórios podem ser classificados de acordo com a posição em relação à rede de distribuição, e em relação ao terreno:

  • Quanto à localização:

- reservatório de montante: Situado a montante da rede de distribuição, para o suprimento normal. Causa uma variação relativamente grande da pressão nas extremidades de jusante da rede.

- reservatório de jusante: Também chamado reservatório de sobras, é alimentado pela sobra do suprimento das horas de menor demanda, abastecendo nas horas de maior consumo. Possibilita uma menor oscilação de pressão nas zonas de jusante da rede.

  • Quanto à posição no terreno

- Enterrados

- Semi-enterrados

- Apoiados

- Elevados

Alguns cuidados devem ser tomados para a conservação dos reservatórios e para evitar que ele se torne um ponto de recontaminação, tais como:

  • Impermeabilização cuidadosa das paredes;
  • Localização em áreas onde não ocorram inundações;
  • Afastamento das águas de chuvas;
  • Proteção dos acessos;
  • Proteção dos dispositivos de descarga e extravasão para impedir entrada de animais ou de águas poluídas provenientes de atividades das vizinhanças.

Rede de distribuição de água

A rede de distribuição é a estrutura do sistema mais integrada à realidade urbana, e a mais dispendiosa. É constituída de um conjunto de tubulações interligadas instaladas ao longo das vias públicas ou nos passeios, junto aos edifícios, conduzindo a água aos pontos de consumo (moradias, escolas, hospitais, escolas, etc.).

As tubulações ou condutos que formam a rede de distribuição podem ser classificadas em:

  • Condutos principais: são os de maior diâmetro e responsáveis pela alimentação dos condutos secundários.
  • Condutos secundários: são os de menor diâmetro e abastecem diretamente aos pontos de consumo.

A instalação das tubulações nas valas deve prever o seu recobrimento adequado com uma camada de terra, de forma a absorver o impacto de cargas móveis (automóveis, caminhões, tratores).

A qualidade da água na rede de distribuição deve ser resguardada, e para isso são necessários alguns cuidados, como:

  • O sistema deve ser projetado, construído e operado de forma a manter pressão mínima em qualquer ponto da rede;
  • Os registros e dispositivos de descarga devem ser projetados e convenientemente posicionados para permitir manutenção e descarga sem prejudicar o abastecimento;
  • O sistema dever estar protegido contra poluição externa; durante a execução da rede e durante os reparos, substituições, remanejamentos e prolongamentos, devem ser tomados os cuidados necessários para impedir a ocorrência de contaminação;
  • A desinfecção da tubulação, por ocasião do assentamento e dos reparos, deve ser feita com uma solução concentrada de cloro (50 mg de cloro por litro) durante 24 horas. Após esse período, essa solução é descarregada, enchendo-se a canalização com água limpa. Toda a operação deve ser controlada por exames bacteriológicos;
  • As tubulações de água potável devem ser assentadas em valas situadas a uma distância mínima de 3,0 m da tubulação de esgoto, para evitar contaminação. Quando isso não for possível, recomenda- se adotar outras soluções como, por exemplo: - rede de água colocada em nível superior à rede de esgotos; - localizar a rede de água em um terço da rua e a rede de esgoto no terço oposto; a é importante testar a estanqueidade das tubulações após o seu assentamento;
  • Em alguns casos, como por exemplo, arruamentos pavimentados com grande largura, podem ser mais vantajoso e econômico situar a rede de água nas calçadas;
  • Em geral as juntas das tubulações não resistem a pressões de fora para dentro (subpressões). Em sistemas em que o fornecimento de água não é contínuo, nas horas em que não houver abastecimento haverá pouca ou nenhuma pressão na rede, podendo até ser negativa. Nessas ocasiões, há perigo de penetração ou sucção de água contaminada para dentro da rede. Assim, as boas condições de operação do sistema, evitando interrupções, diminuem a possibilidade de contaminação da rede.

Descarte

Um dispositivo de tratamento para descarte de água de despejo inclui um dispositivo 1 para alimentação da água de despejo a ser tratada, diversos leitos de filtração de bio-membrana, localizados no dito dispositivo principal, e um tanque de descarte para armazenar água alimentada tratada, através dos ditos leitos de filtração de bio-membrana. Uma forma de tubo longo de gerador de escoamento de água é inserida verticalmente, a partir de uma região substancialmente central da porção superior do sistema principal e posicionada enquanto está afastada da base do dispositivo principal, o dito gerador de fluxo de água sendo aberto em ambas as extremidades. A água alimentada, em mistura com um álcali, para regular seu ph para 9-11 é alimentada da porção superior do gerador de fluxo de água, enquanto ela é misturada com ar, por meio de um membro de sucção de ar e misturação. Os leitos de filtração de bio-membrana, através dos quais a água de alimentação deve passar, têm depositados sobre eles bactérias de nitrito e/ou nitrato. Um decantador, tendo um membro de descarga de sedimento, é localizado logo abaixo do leito de filtração de bio-membrana final.

Classificação da água

São classificadas, segundo seus usos preponderantes, em nove classes, as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional

Águas Doces

Classe Especial - águas destinadas:

· Ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção

· À preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

Classe um - águas destinadas:

· Ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado

· À proteção das comunidades aquáticas

· À recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho)

· À irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que ingeridas cruas sem remoção de película

· À criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana.

Classe dois - águas destinadas:

· Ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; à proteção das comunidades aquáticas;

· À recreação de contato primário (esqui aquático, natação e mergulho);

· À irrigação de hortaliças e plantas frutíferas;

· À criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana;

Classe três - águas destinadas:

· Ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;

· À dessedentação de animais.

Classe quatro - águas destinadas:

· À navegação:

· À harmonia paisagística;

· Aos usos menos exigentes.

Águas Salinas

Classe cinco - águas destinadas:

· À recreação de contato primário;

· À proteção das comunidades aquáticas;

· À criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana.

Classe seis - águas destinadas

· À navegação comercial;

· À harmonia paisagística;

· À recreação de contato secundário.

Águas Salobras

Classe sete - águas destinadas

· À recreação de contato primário;

· À proteção das comunidades aquáticas;

· À criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana.

Classe oito - águas destinadas:

  • À navegação comercial
  • À harmonia paisagística
  • À recreação de contato secundário.

Projetos de preservação e recuperação da água

Projeto Olho D’água – Preservação e Recuperação de Nascentes – Belo Horizonte 2005

Projeto Água amiga - São Paulo

A Secretaria do Meio Ambiente inaugurou mais um espaço do Programa Criança Ecológica, criado para estimular atitudes de preservação: o projeto "Água Amiga", no Parque Ecológico do Guarapiranga. O projeto faz parte da Agenda Azul do programa que aborda a importância da preservação da água do Planeta. No espaço "Água Amiga", as crianças fazem trilha e passeio de escuna pela Represa do Guarapiranga, onde entram em contato com conceitos como o desperdício, a poluição, a responsabilidade individual e a água como condição essencial à vida. Durante o passeio, atores fazem uma interação com professores e alunos como se fizessem parte de uma equipe para salvar a água do planeta.

Fonte: BARROS, Raphael T. de V. et al. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1995. (Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios).

Conclusão

Ao fazer o nosso trabalho tivemos a finalidade de representar um pouco sobre a distribuição, descarte e a captação da água, citando também um projeto de preservação e aproveitamento. Tentamos também conscientizar a população sobre a importância da água.

http://www.youtube.com/watch?v=3FOVGduWo4c http://www.youtube.com/watch?v=IeJjkWb9nE0 http://www.youtube.com/watch?v=nHgI_xZMhA0 http://www.youtube.com/watch?v=eE1VsgzO-hY São vídeos sobre catástrofes e alguns dos rios relacionados a pesquisa. Grupo 3 Ardhalla, Agatha, Isabelle, Icaro, Gabriel, Moises

LISTA DE EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA DO PROFESSOR RICARDO

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Lista de exercicios de matematica

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Grupo 3

Dentre as bacias que estão percorrem o Estado da Bahia estão: Bacia do Atlântico Leste: A bacia do Atlântico Leste é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. Possui uma área de 374.677 km², englobando 526 municípios dos estados de Sergipe, leste da Bahia, nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Dentro de seus limites encontram-se a Região Metropolitana de Salvador e a capital sergipana de Aracaju, além de outros centros regionais importantes. Sua vazão média conjunta é de 1.400 m³/s, englobando as bacias hidrográficas dos rios Paraguaçu, de Contas, Salinas, Pardo, Jequitinhonha, Mucuri dentre outros. Os biomas característicos da bacia do Atlântico Leste são a Mata Atlântica e a Caatinga, além de pequenas porções de Cerrado. Em virtude da grande pressão antrópica sofrida historicamente pela região, a Mata Atlântica encontra-se atualmente ameaçada pela expansão urbana e pela cultura de cana-de-açúcar e a Caatinga pelas atividades pecuárias. Além disso, os rios Jequitinhonha, Salinas e Pardo apresentam concentrações de metais pesados resultantes do garimpo e dragagem para mineração. Bacia do Rio São Francisco: A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. O rio São Francisco, o Velho Chico, percorre 2.830 km no território brasileiro. A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes. Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados. O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco. Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo Brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam. É também o maior responsável pela prosperidade de suas áreas ribeirinhas compreendidas pela dominação de Vale do São Francisco, onde cidades experimentaram maior crescimento e progresso como Petrolina em Pernambuco e Juazeiro (Bahia) devido a agricultura irrigada. Essa região apresenta-se atualmente como a maior produtora de frutas tropicais do país, recebendo atenção especial, também, a produção de vinho, em uma das poucas regiões do mundo que obtêm duas safras anuais de uvas. Por volta de 1800 a indústria da mineração começou a declinar, e muitas cidades e povoados diminuíram em tamanho e importância. A agricultura substituiu a mineração. Cidades nascidas da mineração, sobrevivem da agricultura. É também o maior responsável pela prosperidade de suas áreas ribeirinhas compreendidas pela dominação de Vale do São Francisco, onde cidades experimentaram maior crescimento e progresso como Petrolina em Pernambuco e Juazeiro (Bahia) devido a agricultura irrigada. Essa região apresenta-se atualmente como a maior produtora de frutas tropicais do país, recebendo atenção especial, também, a produção de vinho, em uma das poucas regiões do mundo que obtêm duas safras anuais de uvas. Por volta de 1800 a indústria da mineração começou a declinar, e muitas cidades e povoados diminuíram em tamanho e importância. A agricultura substituiu a mineração. Cidades nascidas da mineração, sobrevivem da agricultura. Dentre as circunstâncias de seca e o agravamento da crise do abastecimento hídrico do Nordeste no ano de 1999, a transposição do rio São Francisco passou a ser vista como a única alternativa de solução do problema. Atualmente, existem dois cenários bem definidos com relação ao tema. O primeiro é o cenário do imediatismo, caracterizado pela ânsia de fazer chegar água, a todo custo, nas torneiras da população (pensamento muito comum na classe política), sem haver, no entanto, a preocupação com as conseqüências impostas ao ambiente ao se adotar essa alternativa e o segundo é o cenário da ponderação, caracterizado por preocupações constantes (principalmente na classe técnica) com relação às limitações das fontes hídricas na condução do processo transpositório. O primeiro cenário diz respeito às questões do Brasil virtual e, o segundo, às questões do Brasil real. Lagoa do Abaeté: O fato é que, por sua água doce, sustentada por nascentes que surgem no meio das dunas - e não pelo represamento da chuva, como um dia se acreditou - o Abaeté era usado por lavadeiras que, em suas margens, ajudaram a manter vivas muitas das tradições ancestrais que enriquecem a cultura de Salvador. No final dos anos 70, com a melhoria do acesso ao norte, a construção do Aeroporto Internacional 2 de Julho (hoje homenageando um ex-deputado), diversos loteamentos foram sendo instalados em suas imediações, o próprio bairro de Itapuã cresceu - além de centenas de ocupações irregulares - provocaram verdadeira devastação nas dunas, com a retirada de suas areias para a construção civil de forma clandestina e descontrolada. Para conter a ação predatória do local, e preservar as belezas naturais da Lagoa, foi criada a APA. Parque Metropolitano do Abaeté foi criado em 3 de setembro de 1993, com uma área de doze mil metros quadrados. Além das dunas e da Lagoa, possui um centro urbanizado, onde as lavadeiras têm a sede de sua associação. Lagoa do Parque Metropolitano de Pituaçu: a maior da área metropolitana de Salvador. Têm 200 mil metros quadrados foi formado artificialmente em 1906, com a construção de uma barragem para o abastecimento de Salvador. A lagoa passou por um vasto processo de degradação que obrigou a suspensão, em 2002, do uso de suas águas para abastecimento. Hoje, a lagoa é um dos principais espaços públicos de lazer da cidade. Rio Paraguaçu: é o maior rio genuinamente baiano. Suas nascentes são diamantíferas, suas margens férteis, muito piscoso em toda a sua extensão e navegável das cidades à sua foz. Já foi a principal via de transporte e comunicação de toda a Região. Seu nome Paraguaçu é de origem indígena e significa "água grande, mar grande, grande rio", vindo da corruptela Peruassu. No Brasil Colônia foi escrito de várias formas: Paraguaçu, Paraoçu, Paraossu, Peroguaçu, Perasu, Peoassu e Peruassu. Segundo historiadores, em 1504 os franceses já traficavam pelo rio Paraguaçu com os nativos. Porém a sua descoberta é atribuída a Cristóvão Jacques, comandante da primeira expedição guarda-costas que chegou ao Brasil em 1526 para combater os franceses no contrabando do pau-brasil no nosso litoral. Frei Vicente do Salvador, primeiro historiógrafo brasileiro, relata que Cristóvão Jacques, na ilha "dos Franceses" situada no baixo curso do Paraguaçu, encontrou duas naus da França ali ancorada, comerciando com os indígenas, afundando-as com equipagens e mercadorias Dentre os afluentes principais destacam-se somente os da margem esquerda: Santo Antônio, Tupim, Capivari (São Félix), do Peixe. Forma algumas quedas d'água, destacando-se a de Bananeiras.Nele se pesca ao longo de todo o curso, principalmente tucunarés, traíras e piaus, sendo que no baixo curso encontram-se camarões, robalos e tainhas.Com a construção da barragem de Pedra do Cavalo, responsável pelo controle de suas cheias, ganhou mais uma utilização, a de responder pelo abastecimento de água todo o Recôncavo, Feira de Santana e a Grande Salvador. Dique do Tororó: comumente reduzido para Dique, é uma lagoa artificial localizada em Salvador, no estado da Bahia, no Brasil. É delimitada atualmente pelo bairro do Tororó em sua margem esquerda, pelo do Engenho Velho de Brotas em sua margem direita, ao Norte, pelo Estádio Octávio Mangabeira, conhecido por Fonte Nova, e, ao Sul, pelo bairro do Garcia. É margeada pelas avenidas Presidente Costa e Silva e Vasco da Gama - que ao Sul convergem para a Avenida Centenário e o Vale dos Barris. Rio Ipitanga: ele estende-se por Salvador e municípios próximos como Lauro de Freitas e Simões Filho. Dentro de Salvador compreende uma área de 59,0 km2, definida pelo PDDU 2004 (SALVADOR, 2004) como área rural e também abrange uma parte da APA do Abaeté. Distingue-se das outras bacias do município do Salvador, quanto ao uso e cobertura das terras, pela existência de áreas ocupadas pela agricultura e também pela localização de adutoras e reservatórios para abastecimento público de água. A mineração e o desflorestamento destacam-se como fatores de intervenção antrópica desordenada e promotora de desequilíbrios ambientais, entretanto a bacia ainda possui uma grande cobertura de mata atlântica que necessita ser preservada. A geração de informação detalhada e diversificada faz-se necessária para a gestão territorial dessa bacia. Rio Cobre: ele nasce na Lagoa da Paixão, no subúrbio de Coutos, Salvador, faz parte do abastecimento de água da capital. Corta todo o Parque de São Bartolomeu, até desaguar nas águas da Enseada do Cabrito, na Península de Itapegipe, orla sul de Salvador. Rio Joanes: tem águas escuras, navegável por embarcações de pequeno porte, nasce no município de São Francisco do Conde, na fazenda de Campinas, a 2.5 do Centro e desemboca na Praia de Buraquinho, no município de Lauro de Freitas, dividindo-o de Camaçari. Propício aos esportes náuticos e à pesca. È cercado de densa vegetação e área de mangue. È uma das principais fontes de abastecimento de água da Região Metropolitana de sua bacia está protegida pela APA Bacia do Joanes. Abriga o Terminal Turístico Mirinha do Portão, em sua margem direita, que oferece restaurantes, pizzarias e o River Tour, passeio em barco de fiber glass. CONSUMO EM PAÍSES DESENVOLVIDOS Uma ducha de 5 minutos 100 litros Descarga de banheiro 16 litros Lavar a roupa 30 litros Lavar os pratos 27 litros Regar o jardim 18 litros Lavar e cozinhar 15 litros Outros 10 litros Racionalização O deficitário manejo dos recursos hídricos, relacionado, entre outros, a altos níveis de poluição hídrica e de perdas no sistema de abastecimento, a um alto desperdício de água pelo usuário final, gera grandes pressões nos sistemas de abastecimento de água dos centros urbanos. Para efetivar o atendimento às demandas crescentes, medidas emergenciais incluindo a expansão da oferta de água (construção de reservatórios, perfuração de poços, transposição de vazões) têm sido adotadas. A expansão da oferta, entretanto, não tem se mostrado eficaz no atendimento às premissas do desenvolvimento sustentável por impor altos custos econômicos, sociais e ambientais. Em reformulação à tradicional ótica da expansão da oferta de água surgiu, no âmbito da gestão de recursos hídricos, o conceito da gestão da demanda que é entendida como toda e qualquer medida voltada a reduzir o consumo de água final dos usuários, sem prejuízo dos atributos de higiene e conforto dos sistemas originais. Essa redução pode ser obtida através de mudanças de hábitos no uso da água ou mediante a adoção de aparelhos ou equipamentos poupadores. Exemplos: • Ao tomar banho: um banho demorado chega a gastar de 95 a 180 litros de água. Banhos curtos economizam água e energia elétrica. • Ao escovar os dentes: com a torneira aberta, o gasto é de até 25 litros. Primeiro escove e depois abra a torneira para encher um copo com a quantidade necessária para o enxágüe. • Ao apertar a descarga: uma válvula de privada no Brasil chega a utilizar 20 litros de água em um único aperto. Por isso aperte apenas o tempo necessário. • Ao usar as torneiras: uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros de água por minuto e se estiver pingando são 46 litros por dia. • Ao lavar louças: lavar as louças, panelas e talheres com a torneira aberta o tempo todo acaba desperdiçando até 105 litros. O certo é primeiro escovar e ensaboar e depois enxaguar tudo de uma só vez. • Ao lavar calçadas: muitas pessoas utilizam a mangueira como vassoura, desperdiçando água tratada na lavagem das calçadas. Use a vassoura e quando necessário um balde ao invés de deixar a mangueira aberta o tempo todo. • Ao lavar roupas: apenas use a máquina de lavar quando estiver bem cheia. • Ao lavar o automóvel: gasto médio de 560 litros em 30 minutos. Lavar apenas quando for realmente preciso, usando um balde em vez de mangueira, e economiza será de 520 litros. • Ao molhar plantas: primeiro, consulte a meteorologia para ver se vai chover! Regar somente o necessário usando um esguicho tipo "revólver", que libera a água só quando adicionado. Armazena a água da chuva para molhar suas plantas. Reaproveitamento: Exemplos de Alguns Aplicativos: • Reaproveitamento de água • Tratamento de águas e esgotos • Separação das águas de tingimento industrial • Reciclagem plena de águas no processo • Recuperação de proteínas em derivados lácteos • Separação de xampus em fase líquida • Extração de lodo e areia em líquidos • Processos Industriais

Trabalho de Química do Grupo 1.

Principais poluentes da hidrosfera: Principais Poluentes Aquáticos São classificados quanto à natureza e principais impactos causados: 1. Poluentes Orgânicos Biodegradáveis. Lançamento de matéria orgânica (esgoto doméstico) e decomposição: a) Por organismos aeróbios na presença de oxigênio, podendo levar à morte organismos que dependem do oxigênio para respirar (peixes); b) Por organismos anaeróbios, na ausência de oxigênio, formando gases como metano e sulfídrico. O impacto causado pelo lançamento de esgotos se dá pela queda no teor de O2 dissolvido na água e não pela presença de substâncias tóxicas nesses despejos. 2. Poluentes Orgânicos Recalcitrantes/Refratários. Compostos não biodegradáveis ou de degradação lenta, na maioria criada por processos tecnológicos recentes, sem organismos naturais capazes de digeri-los. O impacto está associado à sua toxicidade. a) Defensivos agrícolas: tóxico ao homem, largamente disseminado; b) Detergentes sintéticos: tóxico para os peixes e microorganismos decompositores, dificulta trocas gasosas ar-água, ocasiona formação de espuma que dispersa poluentes; c) Petróleo: várias taxas de biodegradabilidade com formação de película que dificulta trocas gasosas ar-água, veda estômatos e órgãos respiratórios, impermeabiliza raízes de plantas e penas ou pêlos de aves e mamíferos, além de conter substâncias tóxicas. 3. Metais. Todos os metais podem ser solubilizados pela água e gerar danos à saúde em função: da quantidade ingerida, da toxicidade e do potencial carcinogênico, mutagênico ou teratogênico. Organismos podem ser ou não sensíveis ao metal, mas o bio acumula. Metais tóxicos: arsênico, bário, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio. Metais menos tóxicos: cálcio, magnésio, sódio, ferro, manganês, alumínio, cobre e zinco (que podem produzir inconvenientes para o consumo humano, como alteração de cor, sabor e odor da água). Fontes: atividades industriais, agrícolas e de mineração. 4. Nutrientes. Excesso de nutrientes pode levar à proliferação de algas, acarretando prejuízo para certos usos da água, como mananciais de água potável. Fontes: erosão dos solos, fertilização dos campos agrícolas e a própria decomposição de matéria orgânica. 5. Sólidos em Suspensão. Aumentam a turbidez, que reduz a fotossíntese e altera a cadeia alimentar. Sedimentos podem ser tóxicos e se depositar ao fundo. 6. Calor. Afeta as características físicas, químicas e biológicas da água. Fonte: efluentes aquecidos de termoelétricas, independentemente do combustível utilizado – fóssil ou nuclear. 7. Organismos Patogênicos. A água (e o esgoto) pode transmitir um grande número de doenças. As principais classes de organismos patogênicos e suas doenças são: - bactérias: cólera, febre tifóide, febre paratifóide, disenteria, salmoneloses leptospirose; - vírus: hepatite infecciosa, poliomielite, febre amarela, dengue, sarampo, rubéola, gripe; - protozoários: amebíase, malária (Plasmodium), giardíase; - helmintos: esquistossomose e ascaridíase. Lembrando que outros microorganismos podem ser úteis ao homem: - produção de oxigênio; decomposição da matéria orgânica; participação no ciclo de nutrientes; formação da camada fértil do solo; digestão de alimentos; tratamento biológico de esgotos domésticos e industriais; tratamento biológico do lixo. Fontes poluidoras da hidrosfera: > Atividades agrícolas – uso de pesticidas, fertilizantes químicos e outras substâncias tóxicas, que se infiltram nos solos e contaminam as águas subterrâneas. > Atividades domésticas – uso de detergentes com fosfatos para lavar a roupa (chamam-se biodegradáveis porque são, em curto prazo, degradados em 80%) que, em contacto com a água, funcionam como “adubo” e potenciam o crescimento de fitoplâncton, algas e plantas, que se alimentam à base de nutrientes. Quando estes se esgotam, os organismos morrem, pelo que a sua decomposição vai consumir o oxigênio dissolvido na água e formar gases tóxicos. > Esgotos domésticos e industriais – quando descarregados diretamente nos rios provocam a sua contaminação, pois contêm, alguns deles, água a temperaturas elevadas, venenos tóxicos, restos orgânicos, bactérias e vírus perigosos, o que provoca a morte de muitos seres vivos, podendo mesmo transformar a zona da ribeira num “deserto biológico”, escuro, mal cheiroso, turvo, com espuma e bolhas à superfície de várias cores. > Atividades industriais – de realçar as indústrias alimentares, refinarias e fábricas de pasta de papel, que lançam nos seus esgotos óleos, celulose e produtos sintéticos como tintas e plásticos. > Outras indústrias – como centrais de energia elétrica que descarregam nos rios água muito quente e substâncias tóxicas (radioativas e metais pesados) e indústrias do petróleo cujos navios deixam o rasto de petróleo e derivados, como o crude e nafta, por onde passam. > Canalizações – é comum efetuar a canalização de algumas ribeiras, pelo que, estas são pobres em animais e plantas e têm menos de metade das espécies e indivíduos. > construções costeiras – quando da época de chuvas, a água escorre das construções, junto das margens, para o rio contaminando-o. Tratamento de Água. A água, em estado bruto, é conduzida até a Estação de Tratamento de Água – ETA, passando por uma série de processos que vão removendo as suas impurezas, de forma a assegurar a qualidade da água que chega até as edificações. Medição de Vazão O processamento se inicia com a medição da vazão de água bruta que está chegando à ETA, servindo para determinar a vazão dos produtos químicos a serem aplicados, e a produção de água da unidade de tratamento. Dosagem do Coagulante O ensaio de floculação (teste de jarro) é o método empregado nas ETAS para determinar a dosagem dos produtos químicos a serem aplicados que proporciona a eficiência desejada de remoção das impurezas, de forma mais econômica. Mistura Rápida e Coagulação Ao chegar à ETA, a água em estado bruto recebe substâncias coagulantes, em geral sulfato de alumínio ou férrico, para anular/desestabilizar as cargas elétricas das impurezas, alcalinizante (cal virgem ou hidratada, se necessário), para modificar o ph da água bruta e favorecer as reações de coagulação. Estes produtos, principalmente os coagulantes, devem ser lançados em local que permita uma mistura homogênea e rápida. Floculação Após a coagulação, a água segue para as câmaras de mistura lenta (floculadores), destinadas a promover sua agitação moderada para a transformação das substâncias na forma de suspensão fina e coloidal, já desestabilizadas pelo coagulante, em partículas maiores e mais densas que a água (flocos), que possam ser removidas pela decantação e filtração. Nos flocos estão presentes, ainda, algas, bactérias, vírus e outros microorganismos presentes na água bruta. Sedimentação ou Decantação Após a coagulação e floculação, a etapa seguinte é a separação dos sólidos ou partículas, já na forma de flocos, que estão suspensas. Isso acontece nos decantadores que realizam a separação dos flocos mais densos que a água, que ficam depositados no fundo do decantador. Filtração Depois de decantada, a água é conduzida até os filtros, que são leitos de um meio poroso, constituída em geral de areia, sustentada por camadas de seixos, capaz de reter os flocos com densidade próxima da água e que não foram removidos no processo anterior de sedimentação. Quando o leito filtrante fica sujo/colmatado, a vazão do filtro fica bastante reduzida. Por isso, é realizada a lavagem em contracorrente, que remove os flocos retidos pelos grãos de areia do leito filtrante. Desinfecção/Correção de ph Após a filtração, é feita a desinfecção da água com aplicação de um produto químico capaz de destruir microorganismos patogênicos, como algas e bactérias, causadores de enfermidades ao homem. A desinfecção com cloro e seus compostos é amplamente utilizada, já que é um desinfetante poderoso, disponível no mercado a um custo acessível, e de grande efeito residual. O cloro aplicado deve manter residual na rede de abastecimento que garanta a qualidade da água até o consumidor final. A correção do pH objetiva neutralizar a acidez a água e proteger as tubulações contra a corrosão. Esta correção é realizada com correção de cal. Fluoretação O flúor e seus sais têm se revelado excelentes fortalecedores da dentina. A ingestão diária de flúor, segundo as pesquisas, é um método eficaz na prevenção da cárie dentária em crianças e adultos. Na etapa final do tratamento, a Embasa aplica um composto de flúor na água tratada beneficiando a comunidade principalmente a de baixa renda, que não tem atendimento odontológico. Nas ETA’s, o composto é o ácido fluorsilícico a 20%. Fonte: http://www.embasa.ba.gov.br/novo/Operacoes/?TratamentoAgua/TratamentoDeAgua Redução do Consumo de Água Ao tomar banho: um banho demorado chega a gastar de 95 a 180 litros de água. Banhos curtos economizam água e energia elétrica. Ao escovar os dentes: com a torneira aberta, o gasto é de até 25 litros. Primeiro escove e depois abra a torneira para encher um copo com a quantidade necessária para o enxágüe. Ao apertar a descarga: uma válvula de privada no Brasil chega a utilizar 20 litros de água em um único aperto. Por isso aperte apenas o tempo necessário. Ao usar as torneiras: uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros de água por minuto e se estiver pingando são 46 litros por dia. Ao lavar louças: lavar as louças, panelas e talheres com a torneira aberta o tempo todo acaba desperdiçando até 105 litros. O certo é primeiro escovar e ensaboar e depois enxaguar tudo de uma só vez. Ao lavar calçadas: muitas pessoas utilizam a mangueira como vassoura, desperdiçando água tratada na lavagem das calçadas. Use a vassoura e quando necessário um balde ao invés de deixar a mangueira aberta o tempo todo. Ao lavar roupas: apenas use a máquina de lavar quando estiver bem cheia. Ao lavar o automóvel: gasto médio de 560 litros em 30 minutos. Lavar apenas quando for realmente preciso, usando um balde em vez de mangueira, e economiza será de 520 litros. Ao molhar plantas: primeiro, consulte a meteorologia para ver se vai chover! Regar somente o necessário usando um esguicho tipo "revólver", que libera a água só quando adicionado. Armazena a água da chuva para molhar suas plantas. Fonte: http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=9948&action=dica Em 2025, um terço da população mundial vai sofrer sérios problemas de abastecimento de água. Tomar ducha em vez de tomar banhos de imersão; fechar as torneiras quando não se usa a água; diminuir o volume de descargas dos depósitos de autoclismos; usar máquinas de lavar roupa e louça com carga máxima e programas curtos; regar o jardim ao final da tarde para evitar desperdícios em nível de evaporação; e lavar o automóvel com um balde e pano, em vez de usar uma mangueira de água corrente. Pequenos gestos do dia-a-dia podem transformar-se numa grande ajuda para poupar água. "Existem simples contributos que todos nós podemos dar e que no fim resultam numa melhor forma de gerir a água e numa melhor forma de preservar recursos", explica o presidente da Quercus, Hélder Spínola. O Dia Mundial da Água, que acontece esta quinta-feira, foi criado pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas em 1993 para promover a conservação e preservação da água e o desenvolvimento dos recursos hídricos. Segundo Hélder Spínola, é uma data acima de tudo comemorativa. "É um dia para chamar à atenção para a necessidade de gerir convenientemente este recurso", diz. Um dos maiores desafios do século XXI é combater a escassez da água, que afeta um terço da humanidade. A água é considerada o "ouro" do século XXI. "Uma das maiores dificuldades em obter água tem a ver com as alterações climáticas, com a maior freqüência de situações de seca e com o agravar da própria qualidade da água" disse Hélder Spínola ao JPN. É essencial conseguir garantir água em quantidade e em qualidade para não correr o risco de pôr em causa a saúde pública, a qualidade de vida, mas também o próprio desenvolvimento econômico, alerta o ambientalista. Hoje em dia, os esforços feitos no tratamento garantem bons níveis de qualidade da água em Portugal, mas ainda 2% da água distribuída para o consumo humano não respeita os níveis de qualidade exigidos. A poluição dos rios e das albufeiras é cada vez visível e pode tornar Portugal mais vulnerável à escassez, como acontece em países mais pobres. Portugal tem uma percentagem elevada (40%) de perdas nas redes de distribuição de água para consumo humano. "Para uma melhor gestão dos recursos hídricos, é essencial que se desenvolvam métodos, mecanismos e comportamentos de uso mais eficiente", afirma o presidente da Quercus. Os desperdícios do uso da água são muito elevados, quer no sector doméstico, quer no sector agrícola. 50% das águas residuais produzidas em Portugal não têm um tratamento conveniente. Hélder Spínola defende a importância de investir num sector de tratamento que garanta a qualidade da água para ser reutilizada em, por exemplo, regas de jardim ou limpezas de pavimentos. Reaproveitamento de Água. A cada dia que se passa, sofremos mais com a falta de água. Em Marialva, por exemplo, já estão estudando o racionamento de água. Em Curitiba, existe uma lei que obriga todas as construções novas a usarem um sistema de reaproveitamento de água de chuva. Seguindo o exemplo de Curitiba, já está em discussão na Câmara Municipal de Maringá a proposta de reaproveitamento da água da chuva em construções acima de 500m2. Essa água reaproveitada seria usada somente onde não se exige água potável, como nas lavagens de calçadas, piscinas, vasos sanitários, máquina de lavar roupa, lavagem de carro, etc. Gerando assim uma economia considerável nas contas de água e ajudando a preservar os recursos naturais. O sistema é muito simples e barato para quem o faz desde o início do projeto, porém mais caro e problemático quando feito após a conclusão da obra. O sistema é simples, através de canaletas instaladas junto ao telhado, a água desce por ela e passa por um filtro onde são retiradas todas as impurezas, e se deposita junto a um reservatório que pode ser subterrâneo ou acima do nível do solo. Vamos torcer para que esse projeto seja aprovado na Câmara Municipal, pois seremos todos beneficiados com isso. Afinal, água é um produto que não escolhe classe social, rico ou pobre, todos precisam dela. Componentes do Grupo: Henri,Jamil,Letícia, Matheus,Michele,Raquel,Taísa e Taian.

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CARTA DA ÁGUA

Carta escrita no ano 2070

Estamos no ano 2070 e acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDE DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas, já que não temos a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastro-intestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um galão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos parece como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo já nos cobra pelo ar que respiramos: 137m3 por dia por habitante adulto. As pessoas que não pode pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países existem manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água é agora um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui já não há árvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelos testes atômicos e da industria contaminante do século XX. Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, a chuva, as flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o quão saudável que as pessoas eram.
Ela pergunta-me: "Papai, porque acabou a água?" Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer alguma coisa para salvar o nosso Planeta Terra!


PESQUISA

A pesquisa de vocês será dividida em três partes (2 grupos de 8 alunos e 1 grupo de 9 alunos).
Formem os grupos, sortearemos os subtemas na próxima aula 11.03, as pesquisas devem ser postadas no BLOG até meia noite do dia 20.03

Segue abaixo  a orientação de pesquisa para os subtemas:

Grupo 1
Principais poluentes e fontes poluidoras da hidrosfera
Principais métodos e métodos alternativos para tratamento de água potável
Redução do consumo/racionalização/reaproveitamento

Grupo 2
Legislação: órgãos fiscalizadores, política de uso da água (captação, distribuição e descarte) ,
Classificação quanto ao uso (tipos de água)
Principais projetos de preservação e recuperação em andamento

Grupo 3
Bacia hidrográfica do nosso estado/cidade: Importância histórica, política e econômica; situação atual em relação à preservação (Bahia de Todos o Santos, Rio Paraguaçu, Rio São Francisco, Lagoa do Abaeté, Lagoa de Pituaçu, Rio Joanes, Bacia do Ipitanga/Jaguaribe, Bacia do Rio Cobre, Dique do Tororó...)
Redução do consumo/racionalização/reaproveitamento


BOM TRABALHO