PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO UNIÃO

Espaço de convívio e troca de idéias em prol do meio ambiente. Mantido pelos professores, funcionários e alunos do Colégio União de Piatã

QUERIDOS ALUNOS.
ESSE ESPAÇO É NOSSO, SEJAM BEM VINDOS
.







Trabalho do Grupo 2

Órgãos fiscalizadores da água

O profissional que atua em vigilância de qualidade da água necessita conhecer:

· As possíveis fontes dos diversos contaminantes passíveis de encontrar na água;

· O significado dos parâmetros para a saúde humana e os agravos à saúde decorrente da ingestão de água contendo substâncias em concentrações superiores às permissíveis;

· O significado dos indicadores de qualidade microbiológica, sua importância e suas limitações.

Política de uso da água: captação, distribuição e descarte.

Captação

As obras de captação são aquelas realizadas para coletar de modo adequado as águas naturais de nascentes, represas ou depósitos subterrâneos (mananciais), elas variam conforme as condições locais, hidrológicas, topográficas e, para as águas subterrâneas, também segundo condições hidrogeológicas.

A captação é a primeira unidade do sistema de abastecimento de água e do seu constante e bom funcionamento depende o desempenho de todas as unidades subsequentes. A concepção de uma unidade de captação deve considerar que não são admissíveis interrupções em seu funcionamento. A concepção e a escolha do local de captação da água devem:

  • Assegurar condições de fácil entrada da água em qualquer época do ano;
  • Assegurar, tanto quanto possível, a melhor qualidade da água do manancial;
  • Garantir o funcionamento e a proteção contra danos e obstruções;
  • Favorecer a economia das instalações;
  • Facilitar a operação e manutenção ao longo do tempo;
  • Planejar com cuidado a execução de estruturas junto ou dentro da água, já que sua ampliação é geralmente muito trabalhosa;
  • Prever proteção contra inundação.

Captação de águas superficiais

Na elaboração de projetos de captação de águas superficiais, várias de águas características quantitativas e qualitativas dos cursos d’água devem ser avaliadas. Algumas das mais importantes são:

  • Levantamento de dados hidrológicos da bacia em estudo ou de bacias próximas;
  • Levantamento de dados fluviométricos do curso d’água em estudo e informações sobre as oscilações de nível de água nos períodos de estiagem e enchente;
  • Características físicas, químicas e bacteriológicas da água;
  • Localização, na bacia, de focos poluidores atuais e potenciais.

É importante salientar que a escolha do local deve ser antecedida da avaliação dos seguintes fatores:

  • Distância da captação à estação de tratamento de água;
  • Eventuais custos com desapropriações;
  • Necessidade de estações elevatórias;
  • Disponibilidade de energia elétrica para alimentação de motores;
  • Facilidade de acesso.

A captação é composta geralmente por:

  • Barragens ou vertedores para manutenção do nível ou para regularização da vazão;
  • Órgãos de tomada d’água com dispositivos para impedir a entrada de materiais flutuantes ou em suspensão na água;
  • Dispositivos para controlar a entrada de água;
  • Canais ou tubulações de interligação e órgãos acessórios;
  • Poços de sucção e casa de bombas para alojar os conjuntos elevatórios, quando necessário.

Captação de águas subterrâneas

a) Do lençol freático

  • Captação de fonte aflorante (ou de encosta) - São utilizadas caixas de tomada convenientemente protegidas que, instaladas no local do afloramento, recolhem diretamente a água do lençol, ou indiretamente através de uma canalização simples perfurada ou com ramificações que penetram o lençol adentro.
  • Captação de fonte emergente - É utilizado geralmente um sistema de drenagem subsuperficial, denominado de galeria de infiltração. A solução consiste de um sistema de drenos, que termina em um coletor central, através do qual a água é encaminhada a um poço.

Alguns cuidados fazem-se necessários na instalação dessas captações:

  • As caixas de coleta devem possuir abertura de inspeção com tampa e extravasores e tubulações de limpeza;
  • A área em torno da caixa deve ser isolada, para impedir a proximidade de pessoas estranhas e animais;
  • No caso de existirem nas proximidades áreas de cultivo, deve ser vedado o uso de adubos de origem animal ou produtos tóxicos que possam ser carreados para o sistema.
  • Poço Raso ou Freático (em alguns locais denominado de “cisterna”) - Escavação circular, geralmente de 0,80 a 2,00 m de diâmetro e com profundidade de acordo com a localização do lençol freático.

Sua localização deve atender a alguns requisitos básicos:

  • Favorecer o afastamento de água de chuva;
  • Situar-se próxima ao local de consumo;
  • Localizar-se o mais longe possível e acima de qualquer fonte potencialmente poluidora;

A proteção da qualidade da água requer os seguintes cuidados:

  • A caixa do poço deve ultrapassar o nível do solo;
  • Um montículo com caimento para fora deve circular a caixa do poço;
  • As paredes devem ser impermeabilizadas até 3 metros da superfície do solo;
  • A cobertura deve ser com tampa selada, com caimento para fora;
  • A abertura de inspeção deve ser de aproximadamente 0,60 x 0,60 m, possuindo tampa selada com argamassa fraca;
  • A escolha do sistema de extração de água a ser utilizado deve ser cuidadosa.

b) Do lençol confinado

  • Poço profundo ou artesiano – A escavação dos poços profundos exige mão-de-obra e equipamentos especiais.

São as seguintes as etapas para a construção do poço:

  • Operação de perfuração: utiliza diferentes métodos (percussão, rotativo, ar comprimido), dependendo da profundidade e diâmetro do poço e da natureza do terreno;
  • Instalação da tubulação de revestimento: o revestimento destina-se especificamente a suportar desmoronamentos e a impedir a entrada, no poço, de água com características indesejáveis;
  • Colocação de filtro: os filtros são peças tubulares perfuradas, colocadas no prolongamento dos tubos de revestimento e junto às camadas geológicas que contêm água, de modo a evitar a presença de materiais indesejáveis na sucção;
  • Cimentação: enchimento colocado entre a parede natural do terreno e a tubulação de revestimento para impedir a passagem da água da superfície;
  • Teste de bombeamento: teste efetuado para avaliar as condições hidrodinâmicas do aquífero, como vazão máxima, rebaixamento do nível da água etc.;
  • Instalação do equipamento de bombeamento.

Distribuição

O sistema de distribuição é composto por dois conjuntos de unidades: Reservatórios e Redes de Distribuição.

Reservatórios

Os reservatórios de distribuição permitem armazenar a água para atender às seguintes finalidades:

  • Atender às variações de consumo;
  • Atender às demandas de emergência;
  • Manter pressão mínima ou constante na rede.

O reservatório pode ser posicionado de forma a suprir as horas de maior consumo e ainda contribuir para diminuir os custos com a rede de distribuição. Os reservatórios permitem a continuidade do abastecimento quando é necessário interrompê-lo para manutenção em unidades como captação, adução e estações de tratamento de água. Podem também ser dimensionados para permitir o combate a incêndios, em situações especiais, em locais onde o patrimônio e segurança da população estejam ameaçados.

Tipos de reservatórios

Os reservatórios podem ser classificados de acordo com a posição em relação à rede de distribuição, e em relação ao terreno:

  • Quanto à localização:

- reservatório de montante: Situado a montante da rede de distribuição, para o suprimento normal. Causa uma variação relativamente grande da pressão nas extremidades de jusante da rede.

- reservatório de jusante: Também chamado reservatório de sobras, é alimentado pela sobra do suprimento das horas de menor demanda, abastecendo nas horas de maior consumo. Possibilita uma menor oscilação de pressão nas zonas de jusante da rede.

  • Quanto à posição no terreno

- Enterrados

- Semi-enterrados

- Apoiados

- Elevados

Alguns cuidados devem ser tomados para a conservação dos reservatórios e para evitar que ele se torne um ponto de recontaminação, tais como:

  • Impermeabilização cuidadosa das paredes;
  • Localização em áreas onde não ocorram inundações;
  • Afastamento das águas de chuvas;
  • Proteção dos acessos;
  • Proteção dos dispositivos de descarga e extravasão para impedir entrada de animais ou de águas poluídas provenientes de atividades das vizinhanças.

Rede de distribuição de água

A rede de distribuição é a estrutura do sistema mais integrada à realidade urbana, e a mais dispendiosa. É constituída de um conjunto de tubulações interligadas instaladas ao longo das vias públicas ou nos passeios, junto aos edifícios, conduzindo a água aos pontos de consumo (moradias, escolas, hospitais, escolas, etc.).

As tubulações ou condutos que formam a rede de distribuição podem ser classificadas em:

  • Condutos principais: são os de maior diâmetro e responsáveis pela alimentação dos condutos secundários.
  • Condutos secundários: são os de menor diâmetro e abastecem diretamente aos pontos de consumo.

A instalação das tubulações nas valas deve prever o seu recobrimento adequado com uma camada de terra, de forma a absorver o impacto de cargas móveis (automóveis, caminhões, tratores).

A qualidade da água na rede de distribuição deve ser resguardada, e para isso são necessários alguns cuidados, como:

  • O sistema deve ser projetado, construído e operado de forma a manter pressão mínima em qualquer ponto da rede;
  • Os registros e dispositivos de descarga devem ser projetados e convenientemente posicionados para permitir manutenção e descarga sem prejudicar o abastecimento;
  • O sistema dever estar protegido contra poluição externa; durante a execução da rede e durante os reparos, substituições, remanejamentos e prolongamentos, devem ser tomados os cuidados necessários para impedir a ocorrência de contaminação;
  • A desinfecção da tubulação, por ocasião do assentamento e dos reparos, deve ser feita com uma solução concentrada de cloro (50 mg de cloro por litro) durante 24 horas. Após esse período, essa solução é descarregada, enchendo-se a canalização com água limpa. Toda a operação deve ser controlada por exames bacteriológicos;
  • As tubulações de água potável devem ser assentadas em valas situadas a uma distância mínima de 3,0 m da tubulação de esgoto, para evitar contaminação. Quando isso não for possível, recomenda- se adotar outras soluções como, por exemplo: - rede de água colocada em nível superior à rede de esgotos; - localizar a rede de água em um terço da rua e a rede de esgoto no terço oposto; a é importante testar a estanqueidade das tubulações após o seu assentamento;
  • Em alguns casos, como por exemplo, arruamentos pavimentados com grande largura, podem ser mais vantajoso e econômico situar a rede de água nas calçadas;
  • Em geral as juntas das tubulações não resistem a pressões de fora para dentro (subpressões). Em sistemas em que o fornecimento de água não é contínuo, nas horas em que não houver abastecimento haverá pouca ou nenhuma pressão na rede, podendo até ser negativa. Nessas ocasiões, há perigo de penetração ou sucção de água contaminada para dentro da rede. Assim, as boas condições de operação do sistema, evitando interrupções, diminuem a possibilidade de contaminação da rede.

Descarte

Um dispositivo de tratamento para descarte de água de despejo inclui um dispositivo 1 para alimentação da água de despejo a ser tratada, diversos leitos de filtração de bio-membrana, localizados no dito dispositivo principal, e um tanque de descarte para armazenar água alimentada tratada, através dos ditos leitos de filtração de bio-membrana. Uma forma de tubo longo de gerador de escoamento de água é inserida verticalmente, a partir de uma região substancialmente central da porção superior do sistema principal e posicionada enquanto está afastada da base do dispositivo principal, o dito gerador de fluxo de água sendo aberto em ambas as extremidades. A água alimentada, em mistura com um álcali, para regular seu ph para 9-11 é alimentada da porção superior do gerador de fluxo de água, enquanto ela é misturada com ar, por meio de um membro de sucção de ar e misturação. Os leitos de filtração de bio-membrana, através dos quais a água de alimentação deve passar, têm depositados sobre eles bactérias de nitrito e/ou nitrato. Um decantador, tendo um membro de descarga de sedimento, é localizado logo abaixo do leito de filtração de bio-membrana final.

Classificação da água

São classificadas, segundo seus usos preponderantes, em nove classes, as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional

Águas Doces

Classe Especial - águas destinadas:

· Ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção

· À preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

Classe um - águas destinadas:

· Ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado

· À proteção das comunidades aquáticas

· À recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho)

· À irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que ingeridas cruas sem remoção de película

· À criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana.

Classe dois - águas destinadas:

· Ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; à proteção das comunidades aquáticas;

· À recreação de contato primário (esqui aquático, natação e mergulho);

· À irrigação de hortaliças e plantas frutíferas;

· À criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana;

Classe três - águas destinadas:

· Ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;

· À dessedentação de animais.

Classe quatro - águas destinadas:

· À navegação:

· À harmonia paisagística;

· Aos usos menos exigentes.

Águas Salinas

Classe cinco - águas destinadas:

· À recreação de contato primário;

· À proteção das comunidades aquáticas;

· À criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana.

Classe seis - águas destinadas

· À navegação comercial;

· À harmonia paisagística;

· À recreação de contato secundário.

Águas Salobras

Classe sete - águas destinadas

· À recreação de contato primário;

· À proteção das comunidades aquáticas;

· À criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana.

Classe oito - águas destinadas:

  • À navegação comercial
  • À harmonia paisagística
  • À recreação de contato secundário.

Projetos de preservação e recuperação da água

Projeto Olho D’água – Preservação e Recuperação de Nascentes – Belo Horizonte 2005

Projeto Água amiga - São Paulo

A Secretaria do Meio Ambiente inaugurou mais um espaço do Programa Criança Ecológica, criado para estimular atitudes de preservação: o projeto "Água Amiga", no Parque Ecológico do Guarapiranga. O projeto faz parte da Agenda Azul do programa que aborda a importância da preservação da água do Planeta. No espaço "Água Amiga", as crianças fazem trilha e passeio de escuna pela Represa do Guarapiranga, onde entram em contato com conceitos como o desperdício, a poluição, a responsabilidade individual e a água como condição essencial à vida. Durante o passeio, atores fazem uma interação com professores e alunos como se fizessem parte de uma equipe para salvar a água do planeta.

Fonte: BARROS, Raphael T. de V. et al. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1995. (Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios).

Conclusão

Ao fazer o nosso trabalho tivemos a finalidade de representar um pouco sobre a distribuição, descarte e a captação da água, citando também um projeto de preservação e aproveitamento. Tentamos também conscientizar a população sobre a importância da água.

http://www.youtube.com/watch?v=3FOVGduWo4c http://www.youtube.com/watch?v=IeJjkWb9nE0 http://www.youtube.com/watch?v=nHgI_xZMhA0 http://www.youtube.com/watch?v=eE1VsgzO-hY São vídeos sobre catástrofes e alguns dos rios relacionados a pesquisa. Grupo 3 Ardhalla, Agatha, Isabelle, Icaro, Gabriel, Moises

LISTA DE EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA DO PROFESSOR RICARDO

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